sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

PLANO PASTORAL DIOCESANO 2015- 2019



DIOCESE DE ITABUNA
“Uma Igreja em estado permanente de Missão”

PLANO PASTORAL DIOCESANO 2015- 2019
Obs. Preferi inserir as notas dentro do próprio texto para facilitar a consulta
Porque um Plano Pastoral....

  1. Para uma ação evangelizadora eficaz, que possa fazer indicações programáticas concretas, através da elaboração de um plano diocesano de pastoral, levando em conta uma pastoral orgânica e de conjunto, fazendo com que as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora sejam uma proposta e um serviço às nossas Paróquias.

  1. Todo processo precisa ser preparado. Uma ação que não tiver um antes, não terá um depois. Para desencadear um processo de planejamento pastoral, sua preparação começa por uma sensibilização dos membros da comunidade eclesial sobre a importância da participação de todos, resposta à exigência de uma Igreja comunhão e participação, com o protagonismo dos leigos, em especial das mulheres e dos jovens.
OBJETIVO GERAL:
EVANGELIZAR,
a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo,
como Igreja discípula, missionária, profética e misericordiosa,
alimentada pela Palavra de   Deus e pela Eucaristia,
à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres,
para que todos tenham vida,  (cf. Jo 10,10)
rumo ao Reino definitivo.

  1. As Diretrizes da Ação Evangelizadora no Brasil propõem um Objetivo Geral, com o acréscimo da palavra “misericordiosa”, aludindo à Bula de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia “Misericordiae Vultus” do Papa Francisco. À luz dele, a comunhão eclesial interpela e estimula nossas Foranias e Paróquias, Grupos e Movimentos, Associações, Serviços e Organismos a elaborar seus próprios objetivos e planos pastorais, sem prejuízo de sua autonomia, em sintonia com o plano pastoral do Conselho Episcopal Regional Nordeste III e as definições da XXVII Assembleia Diocesana de Pastoral.

Por onde começar...

  1. A ação evangelizadora é apresentada como consequência da fidelidade da Igreja a Jesus Cristo.  A missão da Igreja é continuação da missão de Cristo. Logo, nosso programa de pastoral dever partir sempre de “Jesus que é a fonte do que a Igreja crê e faz”! (DGAE nº 4, pg 15). Pois:
Ø  Jesus é meta!
Ø  Ele é o rosto da misericórdia do Pai.
Ø  A paixão do discípulo por Jesus leva à conversão pessoal e pastoral!
Ø  A experiência do encontro com a pessoa de Jesus Cristo transforma a pessoa – a faz discípulo! A insere no mistério da Trindade. (DGAE, n. 4-15)




A Diocese de Itabuna quer ser uma Igreja “Em Saída”.

Eis os nossos desafios:
Ø  O ser discípulo exige o vinculo “efetivo e afetivo com a comunidade”. (DGAE, n. 13)
Ø  Jesus determina aos discípulos, “IDE”... (Mc 16,15)
Ø  Nesse ‘ide’ estão presentes os cenários e desafios da missão evangelizadora da Igreja. (DGAE, n. 16-29.) 
Ø  A saída exige “prudência e audácia, coragem e ousadia”. (DGAE, n. 13)
Ø  Como? - Encontro da comunidade, acolhida da Palavra, celebração dos Mistérios, testemunho, solidariedade, anúncio da pessoa e mensagem de Jesus. Uma Fé autêntica deseja mudar o mundo, transmitir valores, transformar a terra...

Nota: Na sua Assembleia Ordinária de 2014, a CNBB decidiu dar continuidade às DGAE 2011-2015, atualizando-as à luz da Exortação apostólica Evangelii Gaudium, sobre a alegria do Evangelho. A continuidade foi motivada pela necessidade de dar prosseguimento ao processo de aplicação do Documento de Aparecida, que é a principal referência das Diretrizes 2011-2015. O renovado empenho missionário que a Conferência de Aparecida nos pede e o amplo processo de “conversão pastoral” que ela propõe, estão em pleno curso. Além disso, a revisão das DGAE à luz da Evangelii Gaudium mostrou-se igualmente necessária. (Cf. DGAE, n.2)

Urgências

Diante dos enormes desafios, a Igreja no Brasil se empenhará em ser:

Ø  Igreja em permanente estado de missão
Ø  Igreja: casa da iniciação à vida cristã
Ø  Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral
Ø  Igreja: comunidade de comunidades
Ø  Igreja: a serviço da vida plena para todos.

URGÊNCIAS NA AÇÃO EVANGELIZADORA
“As cinco urgências apresentam a evangelização na perspectiva da inculturação, em vista de ‘fazer a proposta do Evangelho chegar à variedade dos contextos culturais e dos destinatários’. Entre esses contextos, sobressaem a cultura urbana e a Amazônia, teste decisivo, banco de prova para a Igreja e a sociedade brasileiras” (DGAE, n. 34)
Igreja em estado permanente de missão
OBS.: Houve necessidade de reformular quase todo texto pela moldura da nova redação das DGAE 2015-2019 que ao meu ver estão mais acessíveis. A escrita está menos densa e menos etérea 
  1. Jesus Cristo, o grande missionário do Pai, envia, pela força do Espírito, seus discípulos em constante atitude de missão (Mc 16,15). Quem se apaixona por Jesus Cristo deve igualmente transbordar Jesus Cristo, no testemunho e no anúncio explícito de Sua Pessoa e Mensagem. A Igreja é indispensavelmente missionária.  
6.    A Conferência de Aparecida e a exortação apostólica Evangelii gaudium convocam a Igreja a ser toda missionária e em estado permanente de missão. Fiel ao modelo do Mestre, é vital que hoje a Igreja saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem repugnâncias e sem medo. (DGAE, n. 36).

7.    É necessário, portanto, suscitar, em cada batizado e em cada forma de organização eclesial, uma forte consciência missionária que interpele o discípulo missionário a “primeirear”, isto é, a tomar iniciativa, a sair ao encontro das pessoas, das famílias, das comunidades e dos povos para lhes comunicar e compartilhar o dom do encontro com Cristo. (DGAE, n. 38).

8.    Surge também a urgência de pensar estruturas pastorais que favoreçam a realização da atual consciência missionária. O que derruba as estruturas caducas, o que leva a mudar os corações dos cristãos é justamente a missionariedade. (DGAE, n. 40).

Igreja: casa da iniciação à vida cristã

9.    É preciso ajudar as pessoas a conhecer Jesus Cristo, fascinar-se por Ele e optar por segui-lo. Anunciar Cristo significa mostrar que crer nele e segui-lo não é algo apenas verdadeiro e justo, mas também belo, capaz de cumular a vida dum novo esplendor e duma alegria profunda, mesmo no meio das provações. (DGAE, n. 42)

10.  A catequese de inspiração catecumenal traz consigo importantes consequências para a ação evangelizadora. Requer uma série de atitudes: acolhida, diálogo, partilha, escuta da Palavra de Deus e adesão à vida comunitária. Pressupõe, por fim, um perfil de catequista/evangelizador, ponte entre o coração que busca descobrir ou redescobrir Jesus Cristo e Seu seguimento na comunidade de irmãos, em atitudes coerentes e na missão de colaborar na edificação do Reino de Deus. (DGAE, n. 45).

11. Esta perspectiva de crescimento destaca o lugar que a liturgia, celebrada na comunidade dos fiéis, ocupa na ação missionária da Igreja e no seguimento de Jesus Cristo. Sendo intimamente unida ao conteúdo do anúncio (lex orandi, lex credendi), ela é o ápice para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, a fonte de onde emana toda a sua força. Por isso, nenhuma atividade pastoral pode se realizar sem referencia à liturgia. Enfim, ela, fonte de verdadeira alegria (At 2,46), tem um papel fundamental na missão evangelizadora da Igreja, na consolidação da comunidade cristã, e na formação dos discípulos missionários. (DEGAE, n. 46).

Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral
12. Iniciação à vida cristã e Palavra de Deus estão intimamente ligadas. Uma não pode acontecer sem a outra. “Ignorar as Escrituras é ignorar o próprio Cristo”, diz São Jerônimo. Este é um tempo muito rico para que cada pessoa seja iniciada na contemplação da vida, à luz da Palavra e no empenho para que ela seja efetivamente colocada em prática (Tg 1,22-25). (DEGAE, n. 47)

13. O discípulo missionário é convidado a redescobrir o contato pessoal e comunitário com a Palavra de Deus como lugar privilegiado de encontro com Jesus Cristo. A Igreja hoje tem consciência de que particularmente as novas gerações têm necessidade de ser introduzidas na Palavra de Deus através do encontro e do testemunho autêntico do adulto, da influência positiva dos amigos e da grande companhia que é a comunidade eclesial. (DEGAE, n. 49).

14. O atual excesso de informações exige formação adequada que auxilie na síntese, no discernimento e nas escolhas. O desafio para todos os que aceitam Jesus como caminho é escutar a voz de Cristo em meio a tantas outras vozes. O discípulo missionário, bombardeado a todo o momento por questões que lhe desafiam a fé, a ética e a esperança, precisa estar de tal modo familiarizado com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra que, mesmo pressionado, mas não abalado (At 2,25; 2Cor 4,8-9), continue solidamente firmado em Cristo Jesus e, por seu testemunho, interpele os corações que o questionam (At 16,16-34). Infelizmente, também podemos constatar que a Bíblia, algumas vezes, não é compreendida como luz para a vida. Ao contrário, é instrumentalizada até mesmo para engodo. (DEGAE, n. 50)

Igreja: comunidade de comunidades
15. O discípulo missionário de Jesus Cristo, necessariamente, vive sua fé em comunidade (1Pd 2,9-10) em íntima união ou comunhão das pessoas entre si e delas com Deus Trindade.  Sem vida em comunidade, não há como efetivamente viver a proposta cristã. Comunidade implica convívio, vínculos profundos, afetividade, interesses comuns, estabilidade e solidariedade nos sonhos, nas alegrias e nas dores. A comunidade eclesial acolhe, forma e transforma, envia em missão, restaura, celebra, adverte e sustenta. Ao mesmo tempo em que hoje se constata uma forte tendência ao individualismo, percebe-se igualmente a busca por vida comunitária. (DEGAE, n. 55).

16. As paróquias têm importante papel na vivência da fé. Para a maioria das pessoas a relação com a Igreja se dá através das paróquias. Em vista da conversão pastoral que a missão hoje exige, elas precisam tornar-se cada vez mais comunidades vivas e dinâmicas, capazes de propiciar a seus membros uma real experiência de discípulos e missionários de Jesus Cristo, em comunhão. Assim haverão de se tornar mais próximas das pessoas sendo âmbitos de viva comunhão, participação e missão. (DEGAE, n. 56)

17. A busca sincera por Jesus Cristo faz surgir a correspondente busca por diversas formas de vida comunitária. Entre elas, encontram-se as Comunidades Eclesiais de Base e “outras formas válidas de pequenas comunidades”, cada uma vivendo seu carisma, assumindo a missão evangelizadora de acordo com a realidade local e se articulando de modo a testemunhar a comunhão na pluralidade.  Além das comunidades territorialmente estabelecidas, deparamo-nos com comunidades transterritoriais, ambientais e afetivas. Estes fatos abrem o coração do discípulo missionário a novos horizontes de concretização comunitária. (DEGAE, n. 57-58).

18. Dentre os desafios dois se destacam. O primeiro diz respeito aos ambientes marcados por aguda urbanização, para os quais vizinhança geográfica não significa necessariamente convívio, afinidade e solidariedade. O segundo se refere aos ambientes virtuais, onde a rapidez da comunicação e a superação das distâncias geográficas tornam-se grandes atrativos, especialmente aos jovens. É necessária a consciência de que, na ação evangelizadora, estes desafios devem ser seriamente considerados e que nada substitui o contato pessoal. (DEGAE, n. 59).



Igreja a serviço da vida plena para todos
19. O Evangelho da vida está no centro da mensagem de Jesus. Por isso, a Igreja no Brasil proclama com vigor que “as condições de vida de muitos abandonados, excluídos e ignorados em sua miséria e dor, contradizem o projeto do Pai e desafiam os discípulos missionários a maior compromisso a favor da cultura da vida. (DEGAE, n. 62).

20. O discípulo missionário não se cala diante da vida impedida de nascer, seja por decisão individual, seja pela legalização e despenalização do aborto. Não se cala igualmente diante da vida sem alimentação, casa, terra, trabalho, educação, saúde, lazer, liberdade, esperança e fé. Torna-se, deste modo, alguém que sonha e se compromete com um mundo onde seja, efetivamente, reconhecido o direito a nascer, crescer, constituir família, seguir a vocação, envelhecer e morrer naturalmente, crer e manifestar sua fé (DEGAE, n. 65).

21. Consciente de que precisa contribuir para superar a miséria e a exclusão, o discípulo missionário também sabe que não pode restringir sua solidariedade ao gesto imediato da doação caritativa. Embora importante e mesmo indispensável, a doação imediata do necessário à sobrevivência não abrange a totalidade da opção pelos pobres. Antes de tudo, esta implica convívio, convívio, relacionamento fraterno, atenção, escuta, acompanhamento nas dificuldades, buscando, a partir dos próprios pobres, a mudança de sua situação e a transformação social. (DEGAE, n. 67)

22. Em tudo isso, a Igreja reconhece a importância da atuação no mundo da política e incentiva os leigos e leigas, especialmente os jovens, à participação ativa e efetiva nos diversos setores voltados para a construção de um mundo mais justo, fraterno e solidário. Daí, a urgência na formação e apoio aos cristãos leigos e leigas para que atuem nos movimentos sociais, conselhos de políticas públicas, associações de moradores, sindicatos, partidos políticos e outras entidades, sempre iluminados pelo Ensino Social da Igreja. (DEGAE, n. 68).

AS EXIGÊNCIAS E AS LINHAS DA CNBB:
  1. O serviço se concretiza especialmente na dimensão sócio-transformadora (linha 6);

O diálogo se concretiza na dimensão ecumênica e do diálogo religioso (linha 5);

O anúncio se concretiza na dimensão missionária (linha 2);

O testemunho da comunhão se concretiza na dimensão comunitário-participativa (linha 1), que se alimenta nas fontes da Palavra (dimensão bíblico-catequética - linha 3) e da liturgia (dimensão litúrgica - linha 4).  As exigências da evangelização acentuam o aspecto missionário da vida da Igreja”

PERSPECTIVAS DE AÇÃO

Estas perspectivas de ação querem contribuir, por um lado, com uma Igreja comunhão e participação despertando a criatividade e fornecendo subsídios às diversas iniciativas da ação evangelizadora. Por outro, quer promover, em nossa Igreja Particular  e entre as Foranias, Paróquias, Comunidades, Pastorais, Serviços, Associações, Grupos, Organismos e Movimentos  uma pastoral orgânica e de conjunto mais eficaz, pois a Igreja é “Igreja de Igrejas”. (DEGAE, n. 47)

Igreja em estado permanente de Missão
Pistas de Ação
OBS.: Achei interessante suprimir um texto introdutório, presente no plano anterior, pois já existe uma fundamentação mais densa qdo apresentamos as 5 urgências nesta revisão.
  1. Precisamos ampliar a dinâmica com visitas sistemáticas nos diversos espaços carentes de evangelização: locais de trabalho, nas moradias de estudantes, Escolas, Universidades e Faculdades, nas favelas, nos alojamentos de trabalhadores, nas instituições de saúde, nos assentamentos, nas aldeias indígenas, nos quilombos, pescadores, nas prisões, nos albergues, abrigos para idosos, casas de acolhida a soro-positivo e junto aos moradores e mulheres de rua, entre outros, são testemunho de uma Igreja samaritana. A pastoral da visitação pode dar maior organicidade e eficácia a este serviço;
  2. O combate à apologia e ao uso de drogas, a todo tipo de violência e extermínio de jovens, uma atraente proposta vocacional e a oferta de um itinerário para a organização de seu projeto pessoal de vida contribuirão com a vida plena desta parcela tão significativa de nossa Igreja e da sociedade[1].
  3. Potencializar as festas de Padroeiras (os), Novenários, como espaços importantes de Evangelização e formação;
  4. Divulgar os espaços de evangelização já existentes, estimulando o encaminhamento de todas;
  5.  Estimular a utilização das redes sociais como meios de Evangelização;
  6. Fomentar e estimular a participação dos jovens na construção e execução de trabalhos missionários, subsidiando-os com a devida formação missionária;
  7. Organizar, estimular e planejar ações missionárias entre as paróquias de determinada região pastoral, fazendo crescer a cooperação entre elas e o intercâmbio pastoral;
  8. Valorizar, apoiar e acompanhar a participação nas Romarias, em especial a do Bom Jesus.
Obs. Estas em destaque foram acrescentadas.... Acima fizemos uma alteração adequando ao novo texto.
Igreja: casa da iniciação à vida cristã
Pistas de Ação
  1. Elaborar um itinerário catequético permanente, assumido pela Pastoral da Catequese diocesana, para inicialização cristã. Este projeto deve favorecer continuidade aos iniciados e a formação permanente para a vida cristã, a partir de uma mistagogia catequética; obs: fiz alterações neste ponto
  2. Valorizar o Diretório Litúrgico Diocesano;
  3. Desenvolver um processo formativo integral e continuado para os Agentes de Pastoral, visando uma melhor atuação nos campos: religioso, social, cultural, ecológico e político à luz da fé; 
  4. Utilizar os meios de formação como homilia, catequese, encontros, cursos, escolas da fé, círculos de reflexão, para aprofundar temas;
  5. Estimular, fortalecer e animar a participação na Escola de Teologia para Leigos;
  6. Formar equipes de liturgia nas comunidades para que estas assumam a animação das celebrações da Palavra e dos outros Ministérios, onde não houver e ser possível de ser aplicados;
  7. Criar a pastoral de acolhida, valorizando e animando esta prática em nossas Paróquias, Comunidades, Pastorais, Grupos, Movimentos, levando as pessoas a experimentarem e testemunhar sua pertença à Igreja de modo familiar. 
Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral
Pistas de Ação
  1. Estimular as iniciativas que permitam colocar a Bíblia nas mãos de todos, especialmente dos mais pobres;
  2. Incrementar a animação bíblica de toda a pastoral;
  3. Em todos os níveis da ação evangelizadora – paroquial, foranial, diocesano – sejam criadas ou fortalecidas equipes de animação bíblica da pastoral;
  4. Incentivar a formação de grupos de famílias, círculos bíblicos em torno à meditação e vivência da Palavra, como as experiências das CEBs, Mãe e Rainha, Equipes de Nossa Senhora, entre outros;
  5. Motivar o exercício de leitura orante, usando métodos apropriados;
  6. Apoiar as ações do Conselho Missionário Diocesano e implantar na medida do possível os Conselhos Missionários Paroquiais, e que o COMID envie orientações para as paróquias. Dar a todas atividades paroquiais esse cunho missionário;
  7.  Capacitar agentes de pastoral para assumir  o Ministério  Palavra;
  8. Fortalecer e adequar as atividades diocesanas presentes no Plano de Pastoral já existentes de acordo com a necessidade  e os desafios de nosso tempo, com novo ardor missionário.

Igreja: comunidade de comunidades
Pistas de Ação

  1. Setorizar as Paróquias em unidades territoriais menores, criando comunidades com equipes próprias de animação e de coordenação que permitam maior proximidade com as pessoas e grupos que vivem na região; Nestes setores deverão promover o funcionamento de comissões, assembleias pastorais e conselhos, tanto em âmbito pastoral como em âmbito econômico administrativo;
  2.  Apoiar, fortalecer e reestruturar as experiências de CEBs ainda presentes na Diocese;
  3. Promover a diversidade ministerial, na qual todos, trabalhando em comunhão, manifestam a única Igreja de Cristo, sejam eles leigos, leigas, ministros ordenados;
  4. Valorizar, acompanhar e fortalecer as iniciativas do Conselho Diocesano de Pastoral e compreender melhor a funcionalidade dos Conselhos de Pastoral Paroquial;
  5.  Promover a experiência de “Paróquias Irmãs” na Diocese;
52. Promover a Pastoral Vocacional, colaborando para suscitar e acompanhar vocações para o serviço da comunidade e para a atuação profético-transformadora na sociedade. Destaca-se em seu trabalho o cuidado com as vocações ao ministério ordenado e à vida consagrada.

Igreja a serviço da vida plena para todos
Pistas de Ação
  1. Promover ações de uma Pastoral Social estruturada, orgânica e integral, cuja  missão seja a de defender, cuidar e promover a vida, em todas as suas expressões; (redação modificada)
54. Promover uma Pastoral Familiar que seja intensa, vigorosa e frutuosa capaz de animar a vivência da santidade no matrimônio e na família, atendendo também as diversas situações familiares e reivindicando as condições socioeconômicas necessárias ao bem estar da pessoa, da família e da sociedade; (item com nova redação)

  1. Desenvolver ações e empenho na busca de políticas públicas que ofereçam as condições necessárias ao bem-estar de pessoas, famílias e povos;
  2. Realizar Semanas Sociais de Cidadania ou Mutirões, com o objetivo de  concretizar no meio da sociedade a Doutrina Social da Igreja; (redação nova)
  3. Apoiar e fazer parcerias com Instituições e pessoas que dão testemunho de luta pela justiça, pela paz e pelo bem comum; (redação nova)
SUGESTÃO  DE AÇÕES E ATIVIDADES
58. Realização de cursos de formação litúrgica, bíblica e catequética;
59. Fortalecimento da Escola de Teologia para Leigos (ETEL);
60. Realização de semanas temáticas: Família, Dízimo, Indígena, Sistema prisional, Social, Cidadania, Juventude;
61. Realização de semanas missionárias em locais carentes de evangelização, feitas por varias Paróquias ou Movimentos;
62. Estudos conjuntos por mais de uma Paróquia da Campanha da Fraternidade, Mês da Bíblia, Mês Missionário;
63. Realização de Congressos Diocesanos: Bíblico- Pastoral, Familiar, Eucarístico.
64. Realização de gincanas bíblicas de integração, visando criar um clima de solidariedade e amizade na e entre as Paróquias e proporcionar momentos de formação;
65. Criar uma rede de divulgação do Evangelho e integração dos trabalhos e atividades através dos diversos meios de comunicação hoje disponíveis e já utilizados pela maioria das pessoas (blogs, sites, redes sociais, etc).
66. Trabalhos dos diversos grupos, movimentos, pastorais em parceria com o Projeto Pró-Paz buscando atingir ainda mais o espaço das escolas;
67. Desenvolvimento de uma pastoral urbana motivadora e  eficaz ;
68. Fortalecimento da Pastoral Universitária e da Pastoral da Saúde;
69. Realização de seminários e oficinas sobre Pastoral, Planejamento, Liderança, e dinâmica de grupos.

URGÊNCIA REELEITA NA ASSEMBLEIA 2016:
“IGREJA, CASA DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÔ

DIMENSÕES

PISTAS DE AÇÕES


PALAVRA

- Realizar Cursos bíblicos nas Paróquias e Foranias como forma de qualificar os círculos bíblicos, estudos bíblicos e fortalecer o processo de evangelização;
- Favorecer o processo de engajamento dos estudantes da Escola de Teologia de Leigos nos cursos bíblicos e na catequese; Não só os que estão em curso, mas os que também já passaram pela ETI.
- Formar Ministros da Palavra

LITURGIA

- Conhecer, estudar, valorizar, e aplicar o Diretório Litúrgico Diocesano;
- Criar a Pastoral litúrgica nas paróquias que não existem e fortalecer as existentes; 
- Desenvolver e fortalecer uma cultura da acolhida nas comunidades;

CARIDADE

- Fortalecer a Coordenação Diocesana da Pastoral do Dízimo;
- Formar uma equipe diocesana para reestruturar a Cáritas;
- Estabelecer parcerias e alianças e atuar com Entidades públicas;
Obs. Outras pistas desta Urgência encontra-se na pagina 7



Construindo o Plano de Pastoral
Passos Metodológicos
70. A partir da apresentação e conhecimento deste Plano Pastoral Diocesano. É chegado o momento da programação (Forania, Paróquias, das Pastorais, Movimentos, Grupos, Serviços Associações, Organismos) que é muito mais do que um cronograma de ações, um elenco de atividades pontuais e dispersas.

71. Planos são o conjunto de atividades articuladas entre si para se chegar a um objetivo, no caso, o indicado pelas Diretrizes. Sem um plano, os sonhos não conseguem tocar o chão da realidade.

72. As Diretrizes respondem à questão: aonde precisamos chegar? Os planos respondem a outras questões: como (passos ou etapas), quem (responsáveis), com o quê (recursos) e quando (prazos). Sem respostas adequadas a estes itens, os planos não saem do papel.

73. O primeiro passo implica a constituição dos organismos que vão diretamente trabalhar na elaboração do plano de pastoral. Por isso, já nos primeiros momentos de elaboração do plano, é necessário pensar nos conselhos, nas comissões específicas e principalmente nas assembleias.

74. O segundo passo é a resposta a uma única pergunta: compreendemos realmente o que as Diretrizes nos pedem? Esta questão é fundamental porque, se não tivermos clareza de onde necessitamos chegar, como iremos planejar o itinerário? Torna-se, portanto, indispensável gastar um tempo estudando as Diretrizes, buscando compreender cada uma das urgências e os motivos pelos quais elas foram escolhidas.

75. O terceiro passo consiste em perceber até que ponto as Diretrizes anteriores foram realmente seguidas, até que ponto o plano pastoral ainda em vigor foi efetivamente cumprido. Realizamos o que foi planejado? Que motivos nos permitiram chegar até onde chegamos? E que motivos nos impediram de chegar até o planejado?

76. O quarto passo consiste em identificar onde honestamente nos encontramos, tanto no âmbito eclesial quanto no social. Como planejar um caminho se não possuímos efetiva clareza do ponto em que estamos e do quanto é necessário ser percorrido para se chegar aonde devemos? É preciso discernir os desafios locais dessas urgências.

77. O quinto passo consiste na mobilização do maior número de pessoas. Se a alguns cabe a tarefa de conduzir o processo de planejamento, a todos cabe a responsabilidade e a alegria de contribuir. É muito proveitoso saber  ouvir os mais diretamente engajados nas atividades pastorais, os que frequentam nossas comunidades apenas aos domingos ou em ocasiões específicas, escutar os irmãos e irmãs de outras comunidades cristãs, até mesmo os que não são cristãos.


78. O sexto passo exige a tomada de algumas decisões que se referem ao modo como o plano vai se desenvolver. A escolha do termo urgências não foi sem motivo. Diante da urgência, decisões precisam ser tomadas, deixando de lado alguns hábitos e prioridades importantes no passado, mas que, em nossos dias, não cumprem mais sua função.

79. O sétimo passo é amplo e desafiador, pois é nele que se constroem os programas e os projetos. É aqui que se responde às questões bem concretas de como, onde, quem, com quem, com o quê e quando. Não se trata apenas de organizar um calendário de atividades, um cronograma de ações ou uma agenda, mas de discernir quais atividades realmente ajudam a concretizar as Diretrizes. É preciso ter coragem para ousar, construir, realizar e largar.

80. Por fim, o oitavo passo envolve o acompanhamento da execução do plano. Não há como construir um plano de pastoral e acreditar que, por si, ele seja forte o suficiente para se fazer realizar. É indispensável estabelecer, no plano, os instrumentos que acompanharão o seu cumprimento, fazendo contínua revisão e até mesmo adequação dos rumos. Entre estes instrumentos, destacam-se as equipes e as estruturas guardiãs do plano, o Conselho Diocesano de Pastoral e os Conselhos Paroquiais de Pastoral, com especial atenção para as assembleias periódicas onde, ouvindo-se significativa representação do Povo de Deus, se verifica o cumprimento ou não do que foi estabelecido no plano.

81. Planejar a pastoral não é um processo meramente técnico. É uma ação carregada de sentido espiritual. Por isto, todo processo precisa ser rezado, celebrado e transformado em louvor a Deus.



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