sexta-feira, 26 de outubro de 2012

XXIV ASSEMBLEIA DIOCEANA DE PASTORAL


XXIV ASSEMBLEIA DIOCEANA DE PASTORAL
19 a 21 de Outubro de 2012
Centro Diocesano de Pastoral
Diocese de Itabuna
Tema: “A Diocese de Itabuna no contexto dos 50 anos do Concilio Vaticano II: Caminhada e Perspectivas”.


Entre os dias dezenove e vinte e um do mês de outubro do ano de dois mil e doze aconteceu no Centro Diocesano de Pastoral, a vigésima quarta Assembleia Diocesana de Pastoral com o Tema: “A Diocese de Itabuna no contexto dos cinquenta anos do Concilio Vaticano segundo: Caminhada e Perspectivas” e como lema: “Jesus Cristo, ontem – hoje e sempre”. A Assembleia foi iniciada às dezoito horas do dia dezenove, com a celebração eucarística de abertura, presidida por Dom CeslauStanula, bispo diocesano. A seguir, Trajano coordenou a composição da mesa, convidando: Dom Ceslau – Bispo Diocesano, Padre Acássio – Coordenador Diocesano de Pastoral, Padre Wellington – palestrante da noite, Padre Alberto pelo Vicariato Centro e Padre Manoel Carlos pelo Vicariato Norte e Padre Euvaldo pelo Vicariato Sul. Seguindo a programação, Padre Acássio apresentou os objetivos da Assembleia, destacando o caráter avaliativo da mesma, tendo como base o Plano Pastoral formulado para ser vivido no período de dois mil e doze a dois mil e quatorze, chamando a atenção de todos, para uma avaliação a nível de igreja, deve considerar critérios e atitudes diferentes de qualquer outro tipo de avaliação. O Padre Wellington fez a reflexão sobre o tema da Assembleia, destacando na sua fala a dimensão do Concílio Vaticano segundo no contexto atual, um breve histórico do período de sua realização de hum mil novecentos e sessenta e dois á hum mil novecentos e sessenta e cinco, da Eclesiologia Pré-Conciliar, principais momentos e a Eclesiologia Pós-Conciliar, do agir em comunhão (Bispos, Padres, leigos), Povo de Deus no Mundo.
Foram constituído 06 (seis) grupos tirando como base a avaliação do Plano Pastoral Diocesana dois mil e doze a dois mil e quatorze.Os grupos situaram-se nas cinco urgências da Ação Evangelizadora: 1)Igreja em estado permanente de missão; 2) Igreja: casa da iniciação da vida cristã; 3)Igreja: lugar de animação Bíblica da vida e da Pastoral; 4)Igreja: comunidade de comunidades; 5)Igreja a serviço da vida plena para todos, questionando: O que foi feito? O que é preciso ser feito? O que não foi feito,
À tarde, a partir da quatorze e vinte, foram iniciados os trabalhos com os minicursos conforme inscrição com os temas: Pastoral Urbana (Padre Bruno), Evangelização da Juventude – Desafios e Perspectivas (Padre Acássio) e Ovelha ou Protagonistas (Padre Davi).
Haroldo falou sobre a Campanha Nacional em Defesa da Saúde Pública e a necessidade da Diocese continua na mobilização em busca de assinaturas,
Entre os nós que precisamos desatar, Haroldo fez algumas considerações e possibilidades sobre: 1) De que maneira a gente pode fazer da Pastoral de Conjunto uma realidade, como exemplo citou a catequese e pastoral familiar, entre outras; 2) Formação continuada e integral (global), uma necessidade; 3) É preciso trabalhar os instrumentos que temos (recursos, metodologia etc.), porque às vezes guardamos e nos acomodamos; 4) Dar continuidade ao processo das missões, uma experiência rica e que precisa ser implementada em acompanhamento.
Foram referendados os nomes do Padre Matheus, Padre Davi e da Irmã Zuleika para conduzir os trabalhos do COMIDI (Conselhos Missionários Diocesanos).
Dom Ceslau nos Lembrou que estamos inseridos no Regional Nordeste três, com as prioridades: 1. Missionaridade; 2. Sustentabilidade; 3. Ação pastoral articulada; 4. Serviço.
No dia vinte e um iniciamos com a celebração eucarística do envio, durante essa celebração, Outro momento rico da celebração foi o recebimento do Ministério de Acolito do jovem seminarista Elessandro Feitosa da Silva, e finalmente sob a coordenação do Padre Acássio e Haroldo, foi construído coletivamente o cronograma diocesano do ano de dois mil e treze.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública

A Pastoral da Criança, em conjunto com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e outras entidades da sociedade civil, trabalha neste momento para defender uma importante causa: aumentar a oferta e a qualidade dos serviços públicos de saúde. A proposta do Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública é coletar assinaturas para elaborar uma lei de iniciativa popular com o objetivo de assegurar o repasse efetivo e integral de 10% das receitas correntes brutas da União para a saúde pública brasileira.

Para que a mobilização tenha sucesso, é preciso coletar pelo menos 1,5 milhão de assinaturas (1% do eleitorado nacional) distribuídas em pelo menos cinco estados, e encaminhar esse documento à Câmara dos Deputados. Em seguida, o projeto de iniciativa popular seguirá a tramitação normal no Congresso.
A coordenadora nacional da Pastoral da Criança, irmã Vera Lúcia Altoé, está convocando todos os coordenadores de setor para se engajarem nesse movimento. Os esforços das comunidades para melhorar as condições de saúde dependem da oferta de serviços públicos de saúde, quando necessário. "Precisamos coletar o maior número de assinaturas nas comunidades. Divulguem o movimento e ofereçam o formulário de coleta de assinaturas nas suas paróquias", frisou a irmã Vera Lúcia.
No formulário (anexo) cada assinatura deverá estar acompanhada do nome completo e legível, data de nascimento, endereço, município e estado em que reside; nº do Título de Eleitor, zona, seção e município, estado em que vota e, por fim, a assinatura ou impressão digital do cidadão.
Para facilitar, as pessoas que estiverem coletando as assinaturas, podem preencher os dados do eleitor não tão familiarizado com a escrita, tendo este apenas a necessidade de assinar ou imprimir a sua digital na ficha. O número do título, bem como seção e zona eleitoral, podem ser consultados na página do Tribunal Superior Eleitoral: http://www.tse.jus.br/eleitor/titulo-e-local-de-votacao.
Os formulários preenchidos devem ser enviados à coordenação nacional junto com as FABS. "Vamos desempenhar bem mais essa missão para que todas as crianças tenham vida e a tenham em abundância", completou a coordenadora nacional.
Endereço para envio das assinaturas:
Rua Jacarezinho,1691
Bairro: Mercês
Cep: 80.810.900 Curitiba / PR

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

ENTENDENDO O QUE É O COMIDI

Estrutura missionária da Igreja do Brasil

"A maturidade eclesial é conseqüência da abertura missionária"
(CNBB)


O exemplo missionário da Igreja das origens nos convida a fazer tudo o que está ao nosso alcance para que o espírito missionário se torne cada vez mais uma característica constante e fundamental das nossas paróquias. "O impulso missionário sempre é um sinal de vitalidade, tal como sua diminuição constitui um sinal de crise de fé" (RM n.2).

A Igreja é um só corpo, mas com membros e dons diferentes do Espírito Santo. Tudo pertence a todos, mas nem todos podem fazer tudo. Toda a Igreja é missionária. Alguns recebem o chamado a assumir de forma especial a dimensão missionária da Igreja, sendo sinal, memória e estímulo para os outros. Por tudo isso, existem na Igreja diferentes organismos responsáveis pela dimensão missionária.

a. Organismos missionários em nível de Igreja católica:

POM (Pontifícias Obras Missionárias) - Como Instituição da Igreja e do Papa – por isso são Pontifícias – e de cada Igreja particular, têm em comum a finalidade primeira e principal de despertar e promover o espírito missionário universal de todos os membros do Povo de Deus. Informam sobre a vida e as necessidades da Missão universal e estimulam as Igrejas a rezarem umas pelas outras e ajudarem-se reciprocamente com o envio de pessoas e de meios materiais, suscitando, assim, o espírito de solidariedade em vista da evangelização do mundo.


ü Propagação da fé. Objetivo: acompanhar a evangelização no mundo inteiro.

ü Infância Missionária (1843). Objetivo: formar a consciência missionária universal nas crianças. Lema: "Criança evangelizando criança".

ü São Pedro Apóstolo. Objetivo: formar pastores e missionários nos territórios de missão.
ü União Missionária. Objetivo: animação missionária dos sacerdotes e religiosos.

b. Organismos missionários em nível de Brasil

COMINA (Conselho Missionário Nacional)
COMIRE (Conselho Missionário Regional)
COMIDIs (Conselhos Missionários Diocesanos)
COMIPAs (Conselhos Missionários Paroquiais)
Dimensão Missionária: Bispo responsável e os assessores.

1. COMINA – Conselho Missionário Nacional

O Conselho Missionário Nacional (COMINA) é um organismo da Igreja católica no Brasil que tem como finalidade a animação, a formação, a organização e a cooperação missionária além-fronteiras das igrejas locais através de um serviço qualificado de assessoria, de coordenação e de projeto.
É formado pelos bispos responsáveis e pelos assessores da dimensão missionária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), pelos diretores das Pontifícias Obras Missionárias (POM) e do Centro Cultural Missionário (CCM), pelos presidentes da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e da Pastoral dos Brasileiros no Exterior (PBE), pelos coordenadores dos Conselhos Missionários Regionais (COMIREs) e pelos representantes de institutos missionários, de associações missionárias e da imprensa missionária.

Reúne-se todo ano em Assembléia Ordinária, realiza tarefas e programas através de sua Equipe Executiva em nível nacional e atua nas diversas regiões do país através dos COMIREs, que têm finalidades, organização e articulação análogas às do COMINA.

2. COMIDI - Conselho Missionário Diocesano

É um organismo que existe na Igreja, em diferentes âmbitos: paroquial (COMIPA), diocesano (COMIDI), regional (COMIRE) e nacional (COMINA). É formado por um grupo de pessoas que tem o compromisso de ajudar a Igreja local a viver a dimensão missionária do seu batismo. É ao mesmo tempo “espaço e instrumento” privilegiado do compromisso missionário da Igreja diocesana. Como instrumento, ajuda a Igreja a viver a sua vocação missionária. Como espaço é chamado a experimentar em si mesmo essa realidade e depois testemunhá-la.

2.1 Finalidade do COMIDI

a. Articula a dimensão missionária na diocese e nas paróquias.

b. Mantém sempre viva a chama da missionariedade que, desde o batismo foi infundida no coração de cada batizado.

c. Faz com que a dimensão missionária perpasse todas as pastorais, movimentos e grupos existentes na diocese. A dimensão missionária não é uma pastoral a mais. Sua transversalidade dá novo vigor, novo impulso.

d. Enriquece a vivência cristã com a espiritualidade missionária que motiva a fraternidade universal, o respeito às culturas, o diálogo ecumênico e inter-religioso, o amor à ecologia; que desperta a dimensão profética da missão.

e. Estabelece prioridades e linhas de ação que deverão nortear a animação missionária na diocese.

f. Conscientizar a diocese para que sejam conhecidos os projetos missionários Igrejas Irmãs, o Projeto Norte 1 - Sul 1, e os projetos missionários além fronteiras.

g. O COMIDI tem a finalidade de:

ANIMAR – missionariamente a Igreja local
INFORMAR – sobre a situação missionária da Igreja
FORMAR – agentes missionários
COOPERAR – com as necessidades de outras Igrejas
ARTICULAR – a dimensão missionária com todas as forças da Igreja local

2.2 Estrutura do COMIDI

a. São membros do COMIDI:

O bispo diocesano
O coordenador (a) escolhido pelo bispo diocesano
O secretário (a)
Tesoureiro (a)
O assessor (padre, religioso (a)) designado pelo bispo
Representante dos COMIPAS
Representante de outras pastorais

Representante das Congregações missionárias

2.3 Tarefas do COMIDI

a. Formação dos Comipas nas paróquias;

b. Fazer conhecer as iniciativas missionárias existentes na diocese;

c. Promover momentos de formação para os vários organismos e pastorais;

d. Informar sobre a situação missionária da Igreja no mundo inteiro;

e. Procurar novos caminhos de presença missionária;

f. Manter contato com os missionários diocesanos além fronteiras;

g. Valorizar e acolher os carismas missionários presentes na diocese;

h. Fazer com que dimensão missionária norteie todas as pastorais diocesanas;

i. Favorecer a colaboração com todas as forças missionárias ou que tem a ver com a atividade missionária;

j. Animar a Campanha missionária;

k. Ir ao encontro dos segmentos da sociedade onde há carência de anúncio da Palavra de Deus.

l. Incentivar as revistas missionárias;

m. Promover orações missionárias – Hora Santa – Rosário da Virgem Maria, Vigília, etc.

n. Implantar a Infância Missionária, a Juventude Missionária fazendo parceria com as Pontifícias Obras Missionárias – POM.

3. COMIRE – Conselho Missionário Regional

4. COMIPAS - Conselho Missionário Paroquial

O COMIPA (Conselho Missionário Paroquial) é um instrumento precioso, sendo de certa forma como o braço direito do padre no desenvolvimento da dimensão missionária da fé em nossas comunidades. É a memória e o animador da consciência missionária na paróquia. A presença do COMIPA em uma paróquia não significa uma atividade a mais, pelo contrário, torna-se uma preciosa ajuda para o padre em sua missão evangelizadora. Além disso, o COMIPA torna-se o natural ponto de referência do aspecto missionário em nossas comunidades, fortalecendo a organização missionária de nossa arquidiocese. O Conselho Missionário Diocesano está à disposição para assessorar as paróquias na fundação e no acompanhamento dos COMIPAs.

4.1 Quem compõe o COMIPA?

a. O Responsável direto pelo COMIPA é o Pároco.

b. Uma equipe (grupo) de pessoas que faz parte da comunidade paroquial e que recebe do Espírito Santo uma particular sensibilidade pela dimensão missionária da Igreja. Os que se dedicam de forma específica à causa missionária

c. O Coordenador do COMIPA é membro do Conselho paroquial.

d. Representantes de outras pastorais, mais sensíveis á missão. Os membros do COMPIA fazem parte da várias pastorais (ou não) presentes na paroquial.

e. Estrutura do COMIPA: O Pároco - o coordenador(a) - Secretário (a) - tesoureiro(a) e outros membros que o grupo achar que deve participar;

4.2 A finalidade do COMIPA

a. Organizar a atividade missionária na paróquia.

b. Esta equipe propõe-se a ajudar a paróquia (grupos, pastorais, movimentos) a despertar e manter viva a consciência missionária.

c. Em colaboração com todas as pastorais e em comunhão com o pároco, o COMIPA tem o dever de animar missionariamente a paróquia, em sintonia com as orientações do COMIDI.

d. É fundamental que o COMIPA tenha uma proposta de trabalho que perpasse todos os setores da paróquia. Nesse sentido o COMIPA não se apresenta com “uma pastoral” a mais.

4.3 Objetivos do COMIPA

a. Assumir os desafios da missão - trabalhar em plena comunhão com o Pároco - procurar sensibilizar e envolver os outros

b. Fazer crescer a consciência missionária no povo de Deus - Como agir? Através da Formação Missionária, para o próprio COMIPA e para paróquia toda. Meios: imprensa missionária, liturgia, exposições, outubro missionário, Curso de Formação...

c. Reaproximação do 75% dos católicos afastados da Igreja - Como agir? Através de uma ação de Nova Evangelização. Meios: visitas, missões: planejamento e envolvimento de outros; várias ações missionárias.

d. A missão ad gentes - Além fronteiras.

Motivações:

- A maior parte da humanidade (65%) ainda não foi evangelizada. "A Missão ainda está no começo." (João Paulo II)

- A Igreja latino-americana nos convida: "Devemos dar a partir de nossa pobreza" (Puebla).

- 2º Congresso Missionário Nacional com tema: “Do Brasil de Batizados ao Brasil de Discípulos-Missionários Sem-Fronteiras” (1 - 4 de maio de 2008 Aparecida).

- Projeto Igrejas Irmãs: Prelazia de Cametá (Pará) - O Evangelho nos lembra: "Dai e vos será dado" (Lc 6,38).

Como agir? Através da Cooperação Missionária, isto é:

- Ajudando Espiritualmente: Rezar pelas missões e vocações; oferta do sofrimento - Ajudando Materialmente: fazendo escolhas pessoais de partilha, promovendo iniciativas...

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Agenda do COMIPA Mês de Outubro

OUTUBRO

03 - Quarta: Missa na Rua de Chico Rocha ( Casa de Dora)

10 - Quarta: Missa no Bairro Genádio Andrade ( Casa de Valdinéia Agente comunitária)

14 – DOMINGO: Mutirão Missionário: AVENIDA PEDRO ALVES

17 - Quarta: Missa na Rua Martiniano Barbosa de Matos ( Casa de D. Marlene Augusto)

21 - DOMINGO: Mutirão Missionário: Marechal Costa e Silva, Euclides cerqueira, Duque de Caxias.....

24 - Quarta: Missa na Rua Fabriciano Lopes ( Casa de Dona Dezinha)

28 – DOMINGO: Mutirão Missionário: LAVA PÉS...

31 - Quarta: Missa na Rua Roque Reinaldo ( Casa de Luciene de Eufrânio)



ORAÇÃO MISSIONÁRIA

Espírito Santo,

que desceste sobre os Apóstolos e os fizeste anunciadores do Evangelho:
derrama os teus dons sobre cada um de nós e torna-nos sensíveis aos apelos e às necessidades dos nossos irmãos;
desperta em muitos corações (crianças, jovens e adultos...) o ideal missionário;
dá força e coragem a todos quantos se entregam totalmente ao serviço da MISSÃO.
Amém!!!!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Dogmas Marianos


O que é um dogma?

Um dogma nada mais é do que algo revelado por Deus, algo que foi inspirado pelo Espírito Santo, e discernido através da palavra bíblica.


Para que servem os dogmas?

Os dogmas são necessários para podermos entender melhor a tradição católica e, mais além, nos serve para explicitar o que Deus nos deixou de uma forma implícita na bíblia. Enfim, serve para NOS REVELAR E COMPROVAR tudo o que Deus nos deixou na palavra.

Exemplificando, o dogma da Assunção de Maria nos confirma o versículo 1Cor 15 – 12,26 e Salmo 15,10


Com isso, aquilo que existe de uma forma as vezes “difícil” de se entender na Biblia, pode ser melhor compreendido por meio dos dogmas. .

Quais são os dogmas?
1º dogma: MATERNIDADE DIVINA - Maria é Mãe de Deus. Como ela sendo criatura se tornou a Mãe de Deus? Ela foi escolhida. Foi reconhecido como dogma em 431 no Concílio de Éfeso. Este dogma se fundamenta em Lc 1 - 30,35; 41,43. Se dissermos que Maria é Mãe de Deus, ela é Mãe da Igreja e nossa Mãe. Esse dogma nos dá Maria como Mãe.
2º dogma: VIRGINDADE PERPÉTUA DE MARIA – Reconhecido em 553 Concílio de Costaninópla. Este se fundamenta em Mt 1-18,20. Ela permaneceu virgem antes, durante e após o nascimento de Jesus. Ela não precisou de nenhum relacionamento com José para ficar grávida, concebeu por virtude do Espírito Santo. Lc 2-7. Ela não conseguiria passar por um parto “normal” sozinha, só com a graça de Deus. Depois continuou se nenhum relacionamento com José, visto na passagem Jo 19-25,27. Esta passagem mostra que se Maria tivesse outros filhos, Jesus na cruz não teria entregado a sua Mãe aos cuidados de João de sim a um de seus filhos, na língua que se foi escrito o evangelho não se dizia primos, mas sim irmãos, era uma linguagem pobre, por isso muitos protestantes dizem que Maria teve filhos é existente uma passagem bíblica que fala nos “irmãos de Jesus” mas a sagrada escritura se refere à outra situação. 
3º dogma: IMACULADA CONCEIÇÃO – Reconhecido em 1854 pelo papa Pio lV. Fundamentada na passagem de Lc 1-28,29. Ela não recebeu a mancha do pecado original, em nenhum momento ela perdeu cheia da graça de Deus. Ela foi a primeira redimida por Cristo. Foi salva antes mesmo que Jesus nascesse.
4º dogma: ASSUNÇÃO DE MARIA – Reconhecido em 1950 pelo papa Pio XII, fundamentada a passagem de Gen 3-15. Sabemos que Eva por causa do pecado dela entrou a morte no mundo e como a conseqüência à corrupção do corpo. Deus nos dá mediante a sua morte uma nova vida. Maria é a nossa nova Eva, e se Maria não recebeu a mancha do pecado original, ela não morreu, foi elevada ao céu de corpo e alma. Se com Eva entrou no mundo a morte, com Maria entrou a vida, visto que ela não teve a experiência do pecado. Jesus morreu, mas por nossos pecados. Maria não.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

“Jovens se vocês forem o que devem ser, colocarão fogo no mundo.”

O mundo precisa ser incendiado pela força do jovem; o mundo precisa ser incendiado pela inteligência do jovem; o mundo precisa ser incendiado pelo sonho do jovem; o mundo precisa ser incendiado pela coragem do jovem; o mundo precisa ser incendiado pela alegria do jovem; o mundo precisa ser incendiado pela sabedoria do jovem; o mundo precisa, sobretudo, ser incendiado pela fé do jovem. A juventude pode sim causar uma grande explosão neste mundo fragilizado.

Haja vista, que nossas igrejas estão cada vez mais sedentas por fiéis, e muita mais sedenta estão pela ausência de jovens que já não participam nas missas, nos grupos de jovens, nos ministérios e pastorais. Pois se formos fazer uma pesquisa de campo, verificaremos que o número de jovens que vivem fora da igreja é superior a 95% se compararmos ao número que participa. É uma matemática que nos entristece, mas não nos enfraquece. O Mundo, para a essa maioria exacerbada de jovens é aparentemente mais acessível, mais lindo, mais atraente.

O que estamos fazendo, além de cobrar e esperar que os jovens um dia tomem a iniciativa de incendiar o mundo com toda a sua força? O que estamos fazendo para mostrar aos jovens que será muito importante que eles coloquem fogo no mundo? Pouco. Sim achamos simplesmente, que os jovens são individualistas, egoístas, rebeldes, esquisitos, violentos, medrosos, tímidos. Por isso, o culpamos por tão mesquinha participação nas comunidades e paróquias.

É hora de ajudá-los! É hora de socorrê-los! A igreja precisa ser mais incisiva; a igreja precisa começar a evangelizar mais os pais, para que os pais evangelizem seus filhos, para que crescem na fé; para que sejam educados visando os bons costumes; para que sejam protagonistas de sua própria história, sem deixar que o mundo com suas idéias prontas e mentirosas o tornem vítimas do ceticismo, da miséria e da violência.

Irmãos, somente o evangelho é a grande vacina contra todos os males que o pecado causa à juventude. Por isso, padres, catequistas, missionários e missionárias, chegou a hora de imunizarmos os jovens. Sejamos otimistas, para que o mundo, tão apagado, seja incendiado pela graça de Deus, seja incendiado pela força da juventude. É preciso nos mostrar apaixonados pelo evangelho, e mostrar-lhes que se sabemos incendiar seus corações de vida e esperança, fora porque fomos imunizados pelo evangelho. Revelemo-nos apaixonados pelo evangelho, e veremos mais jovens pondo fogo nos corações de outros jovens sedentos pelo Espírito santo de Deus, sedentos por vida e dignidade.

Por: Seminarista Sebastião Gustavo Siqueira de Andrade

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Outubro: Mês Missionário

O mês de outubro é, para a Igreja Católica em todo o mundo, o período no qual são intensificadas as iniciativas de informação, formação, animação e cooperação em prol da Missão universal. O objetivo é promover e despertar a consciência, a vida e as vocações missionárias, bem como realizar uma Coleta mundial para o sustento de atividades de promoção humana e evangelização nos cinco continentes, sobretudo em países onde os cristãos são ainda uma minoria e as necessidades materiais são mais urgentes.
O Dia Mundial das Missões
Todas essas atividades culminam no Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo do mês de outubro, este ano, dia 21), que teve origem 90 anos atrás, quando, em 1922, foi eleito Papa o Cardeal Arcebispo de Milão (Itália) Aquiles Ratti, que tomou o nome de Pio XI (1922-1939). Seu ardor missionário era conhecido de todos e esperava-se dele um grande impulso para a Missão. Estimulou a criação de novas Missões e ordenou os primeiros bispos indianos (1923) e chineses (1926). No Ano Santo de 1925, abriu no Vaticano uma Exposição Missionária Mundial e, no ano seguinte publicou uma Encíclica sobre as Missões, Rerum Ecclesiae, na qual reafirmava a importância dos objetivos missionários programados no início do seu pontificado.
Logo em 1922, Pio XI constituiu as Pontifícias Obras Missionárias (POM), recomendando-as como instrumentos principais e oficiais da Cooperação Missionária de toda a Igreja. Em 1926, foi proposto ao Papa Pio XI, a instituição em todo o mundo católico de um Dia de oração e ofertas em favor da evangelização dos povos, a ser celebrado em um mesmo dia em todas as dioceses, paróquias e instituições do mundo católico. O Papa considerou a iniciativa como “uma inspiração que vem do céu”, aprovando, em 14 de abril de 1926, a celebração anual do Dia Mundial das Missões, no penúltimo domingo de outubro. Na Solenidade de Pentecostes de 1922, Pio XI já fizera um gesto surpreendente nessa direção, quando interrompeu sua homilia e, em meio a impressionante silêncio, tomou seu solidéu, fazendo-o passar entre a multidão de bispos, presbíteros e fiéis na Basílica de São Pedro, no Vaticano, enquanto pedia a toda a Igreja ajuda para as Missões.
As Pontifícias Obras Missionárias no Brasil
No Brasil, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm sua sede em Brasília, DF, e entre as suas atividades na área da formação, animação e cooperação, assumem a responsabilidade de organizar a Campanha Missionária, tarefa realizada em colaboração com a CNBB através do Conselho Missionário Nacional (COMINA). Para dinamizar a Campanha, as POM preparam subsídios de animação como a Novena Missionária que inclui a mensagem do Papa, um DVD com testemunhos missionários, folhetos com as orações dos fiéis para cada domingo do mês, cartazes e envelope para recolher as ofertas. O tema da Campanha Missionária 2012 é: “Brasil Missionário, partilha tua fé”. Esse apelo está em sintonia com o 3º Congresso Missionário Nacional, realizado no mês de julho em Palmas, TO, e com o 4º Congresso Americano Missionário e o 9º Congresso Missionário Latino-Americano (CAM4/Comla9), que acontecerá em 2013, na Venezuela.
A Campanha no Brasil
A Campanha Missionária acontece durante o mês de outubro e procura envolver todos os cristãos, com os grupos e as comunidades, nas Dioceses e Regionais. É um tempo propício, para refletir sobre a nossa responsabilidade com a missão universal. Assim o tema proposto, “Brasil missionário, partilha tua fé”, quer motivar e valorizar o que já fazemos e o quanto precisamos avançar. É nosso compromisso viver a solidariedade, a partilha e a ajuda mútua em todas as partes do mundo, seja na oração, no testemunho e na generosidade com a oferta.
As POM do Brasil querem ajudar a despertar e criar em cada cristão maior consciência e espírito missionário. Na vida e ação pessoal e comunitária, precisamos responder ao mandato de Jesus: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28, 19-20).
*Pe. Camilo Pauletti - Diretor Nacional das Pontifícias Obras Missionárias do Brasil.