CONSELHO MISSIONÁRIO PAROQUIAL - COMIPA
1. JUSTIFICATIVA
A Missão primordial da Igreja é ser Missionária. Por isso, é necessária a criação e a organização, em nossas paróquias, de um Conselho Missionário Paroquial que, com discernimento evangélico, a partir do encontro com Jesus Cristo, avivará o espírito missionário de nossa ação pastoral, promovendo “atitudes e iniciativas de autoavaliação e coragem para mudar o que é necessário, visando à conversão pastoral e a renovação das paróquias” (DGAE, 46 1e DAED, 9 2).
A criação do Conselho Missionário Paroquial está fundamentada nas Diretrizes Diocesanas, dentro do Programa de Cooperação Missionária, DAED, 1. ( pág.25) .
O cronograma diocesano (pág.26) prevê para 2010 “a conscientização e formação de nossas lideranças paroquiais, através do COMIDI e do COMIPA”.
2. REFERÊNCIA EVANGÉLICA
“Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos... ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei” (MT 28, 19-20).
“Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho” (1 Cor 9,16).
3. CONCEITO
É um Conselho Missionário Paroquial que, sob a coordenação do Pároco, tem o compromisso de planejar e promover ações que mantenham viva a dimensão missionária da Igreja nas comunidades (matriz e capelas).
É um organismo que impulsiona de forma permanente a ação missionária paroquial3 visando ao fortalecimento da fé, comunhão e participação eclesial dos paroquianos.
4. OBJETIVOS
4.1. OBJETIVO GERAL:
Promover a organização da ação missionária paroquial (matriz e capelas) e a formação de discípulos missionários para o trabalho de evangelização comunitária
4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Coordenar a ação missionária paroquial, promovendo a integração de todas as pastorais e movimentos;
b) Promover e gerar iniciativas de diálogo e crescimento da consciência missionária nas lideranças e pastoralistas;
c) Formar discípulos missionários para o trabalho de evangelização a domicílio;
d) Articular a dimensão missionária como prioridade junto ao Conselho de Pastoral, Conselho Econômico e Diretorias;
e) Identificar e estimular estratégias para animação missionária na comunidade paroquial a partir de todas as pastorais, movimentos e atividades.
5. FINALIDADES
a) Integração dos agentes e unidade na ação missionária;
b) Desenvolvimento de uma consciência missionária no âmbito paroquial;
c) Reaproximação dos católicos afastados da Igreja;
1 DGAE: Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, doc. CNBB 87
2 DAED: Diretrizes da Ação Evangelizadora Diocesana
3 PEREIRA, José Carlos. Guia de Gerenciamento e Administração Paroquial. São Paulo: Paulus, 2008, p.69.
d) Discernimento evangélico nas ações e promoções paroquiais e comunitárias para que sejam ações de promoção de vida e de paz;
e) Fazer com que a dimensão missionária norteie as pastorais, diretorias e movimentos, zelando para que suas promoções comunitárias favoreçam sempre a transmissão da fé e dêem testemunho de vivência cristã;
f) Colaborar, sempre que solicitado, com outras comunidades paroquiais, especialmente no que tange à formação de agentes missionários;
g) Informar sobre o andamento das atividades da Ação Missionária da Diocese.
h) Animar a ação missionária paroquial em todas as comunidades de fé.
6. ATIVIDADES
a) Fazer o chamamento de voluntários para a preparação e formação de missionários;
b) Promover retiros, encontros com Cristo;
c) Fornecer subsídios para melhor conhecimento da atividade missionária;
d) Acompanhar todas as Pastorais e movimentos, subsidiando-os para manterem presente, em suas atividades e promoções, a dimensão missionária da Igreja.
e) Manter reunião mensal dos missionários, partilhando as ações evangelizadoras e dirimindo dúvidas que surgirem;
f) Mapear cada comunidade, identificando todos os setores por números e as ruas por nome e por nº de moradias;
g) Avaliar a ação missionária e sua repercussão no crescimento da fé e na participação comunitária dos paroquianos;
h) Elaborar cronograma de ação missionária em sintonia com o COMIDI;
i) Elaborar material de formação missionária paroquial e de sua divulgação;
j) Representar o COMIPA no COMIDI e nas Áreas Pastorais da Diocese;
k) Manter reuniões mensais de partilha de vivência missionária e atualização.
7. METODOLOGIA – ver, julgar e agir / avaliar
O método VER, JULGAR E AGIR, adotado pela V Conferência de Aparecida, não é mera técnica de trabalho, mas vem carregado de conteúdo, orientado ao comunitário, método apropriado à comunidade eclesial no seu ser, no seu pensar e no seu agir conjunto.
a) VER: apresentação da realidade como marco referencial (Texto Base da CF 09, n. 6)
Implica em ver o grau de missionariedade nas ações e promoções paroquiais, mantendo-se a prioridade evangélica em relação aos pobres e excluídos e as prioridades diocesanas na formação e acolhimento das famílias e jovens.
b) JULGAR: discernir com os olhos em Jesus o nosso agir pessoal, pastoral e comunitário.
c) AGIR: tomar atitudes de auto-avaliação e coragem para mudar o que é necessário, favorecendo, sempre, a ação evangelizadora.
d) AVALIAR: criar instrumentos de avaliação qualitativa e quantitativa da ação missionária desenvolvida, desde a seleção e formação de missionários; a inserção e participação comunitária dos paroquianos e até o atendimento prestado pela visitação domiciliar.
8. COMPOSIÇÃO
a) Coordenação da Ação Missionária Paroquial – Pároco
b) Coordenador do Conselho Missionário – Vigário / Diácono / Pastoralista
c) Secretário (a) – Pastoralista
d) Representante religioso (a)
e) Representante de cada Pastoral e movimento (adultos e jovens)
f) Representante de cada Comunidade de fé (Matriz e Capelas)
9. RECURSOS
9.1. RECURSOS HUMANOS: Pároco, Vigários, Diáconos, lideranças, pastoralistas. Integrantes de todos os movimentos, fraternidades e membros da comunidade.
9.2. RECURSOS MATERIAIS: Bíblia, documentos da Igreja (Documento de Aparecida, Diretrizes Nacionais de Evangelização, Diretrizes Diocesanas), Manual de visitação, “folders”, mapas, vídeos, “data show”, textos de divulgação.
10. CRONOGRAMA
O cronograma será estabelecido conforme orientações do COMIDI e atualizado segundo necessidade da ação evangelizadora:
a) Motivação e mobilização dos pastoralistas.
b) Publicidade do projeto evangelizador.
c) Elaboração de material.
d) Curso de formação missionária.
e) Abertura oficial da atividade missionária
f) Avaliação e replanejamento de atividade missionária.
OBSERVAÇÃO: Todos os missionários/pastoralistas que já desenvolvem atividade missionária de visitação domiciliar, desde que designados pelos Párocos, devem continuar sua ação missionária. Deverão, todavia, atualizarem-se no trabalho missionário pela formação a ser oferecida, aperfeiçoando suas condições de discípulo missionário e incrementando as visitas com a bênção das casas e reuniões com grupo de famílias para momentos de oração e encontros (Natalinos e Quaresmais). C O M I D I
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