PAROQUIA SANTA LUZIA DE PAU BRASIL _ DIOCESE DE ITABUNA
ENCONTROS DE SETORES MÊS DE SETEMBRO
PRIMEIRO ENCONTRO: (Preparação do ambiente, acolhida, cântico, intenções)
Tema: NA ESCOLA DOS PROFETAS
DIRIGENTE: (Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo...(pode ser cantado)
Texto para reflexão: Jeremias: 20,7-15.18
7Tu me seduziste, Senhor e eu me deixei seduzir! Foste mais forte do que eu e me subjugaste! Tornei-me a zombaria de todo dia, todos se riem de mim. 8Sempre que abro a boca é para protestar! Vivo reclamando da violência e da opressão! A palavra de Deus tornou-se para mim vergonha e gozação todo dia. 9Pensei: “Nunca mais hei de lembrá-lo, não falo mais em seu nome!” Mas parecia haver um fogo a queimar-me por dentro, fechado nos meus ossos. Tentei aguentar, não fui capaz. 10Pois ouço o falatório da multidão: Terror ao redor! Denunciem, vamos denunciá-lo! Todos aqueles que parecem meus amigos esperam um tropeço meu. “Quem sabe ela vai na conversa, nós o pegamos e tiramos nossa vingança contra ele!” 11Tu, porém, Senhor, estás comigo como lutador invencível! Por isso, os que me perseguem tropeçam, não escapam. Fracassam totalmente e nada conseguem, a não ser uma vergonha eterna, que jamais será esquecida. 12Senhor dos exércitos, tu que examinas o justo que olhas a fundo rins e coração, possa eu ver tua vingança contra eles, pois foi a ti que confiei a minha causa. 13Cantai ao Senhor, louvai o Senhor! Pois livrou das mãos dos malvados a vida do indigente. 14Maldito o dia em que fui gerado! Jamais seja abençoado o dia em que a mãe me deu à luz! 15Maldito quem a meu pai deu a notícia que tanto o alegrou: “É menino a criança que te acaba de nascer!” 18Para que fui eu sair do seu ventre? Para só ver tristeza e aflição? Para gastar minha vida em fracasso? SOBRE O TEXTO BÍBLICO: A confissão de Jeremias revela como Deus toma conta da vida do profeta. O que isto demonstra sobre o sofrimento das pessoas de bem? Até aqueles que parecem os amigos de Jeremias estão contra ele (v.10). Ele é ridicularizado todos os dias (v.7). Apanhou e ficou preso pelo administrador-chefe do templo (Jr 20,2). Todos os fatos mostram que Jeremias está sendo rejeitado pela comunidade que não acredita na sua mensagem. Por que a comunidade rejeitava a mensagem de Jeremias? O texto revela muita coisa sobre a vida interior do profeta. O que ele pode revelar sobre a vida interior do cristão de fé autêntico? O texto que refletimos hoje é a quinta confissão de Jeremias. Jeremias vive situações que o tornaria depressivo, mas ele confia em Deus. Quais as causas mais frequentes da depressão? O que essas pessoas podem dizer a Deus nas suas orações? A depressão é uma doença cada vez mais frequente em nossa sociedade. Quase todas as idades são atingidas. Quem tem uma experiência neste sentido pode dar um testemunho? Experiência espiritual na Bíblia: Na escola dos profetas Eis outras referências: Jr 12,1-6; 15,10-21; 17,14-18; 18,18-2 O profetismo é, sem dúvida alguma, um dos fenômenos mais originais da experiência bíblica. Não podendo expor o assunto com pormenores, contentar-nos-emos em esboçar a estrutura fundamental da espiritualidade dos profetas (nós a vemos como uma forma vibrante da espiritualidade do povo inteiro, exatamente como ela deveria ter sido) e os principais ambientes (e métodos) de suas intervenções. a) A_estrutura fundamental da espiritualidade profética. Frequentemente se pensou nos profetas como antecipadores do futuro ou, segundo outros, como portadores de novidades a ponto de proclamá-los os verdadeiros criadores da religião hebraica. Ninguém duvida de que os profetas aprofundaram a fé judaica e de que, em consequência, as antigas tradições passaram a ser posteriormente interpretadas à luz de sua experiência. Mas conceber os profetas primordialmente como previsores do futuro ou portadores de novidades significa atraiçoar sua originalidade profunda. Interessa-nos, pois, responder quanto antes a esta pergunta: Quem é o profeta e de onde tira a força crítica de sua mensagem? Os profetas são, antes de mais nada, homens de Deus. O Senhor não é objeto de sua reflexão e de suas palavras, mas pessoa viva com quem eles entram em comunhão: em nome do Senhor e por ordem dele é que eles falam. Os profetas são homens de fé profunda. Não só pregaram a fé, mas ainda a viveram. Vale a pena indicarmos ao menos duas posições típicas de seu modo de viver a fé. Os profetas vivem uma existência-sinal, comprovam em si mesmos e exemplificam, antes de mais ninguém — realmente como os primeiros —, a mensagem que anunciam. Para tanto aceitam o isolamento e a solidão, aceitam viver a experiência do povo de Deus perseguido, que sofre, que é sujeito à prova. Além disso, os profetas vivem aquele tipo de fé, dificílimo por vezes, que consiste em crer na validez da própria missão, apesar das reiteradas experiências, de insucesso. Não perdem nunca a esperança. É típico a este respeito o profeta Jeremias. |
Preces do grupo inspiradas na passagem bíblica refletida
Oração do Pai Nosso... / Ave Maria... Avisos
DIRIGENTE: Estivemos reunidos aqui em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo: Amém!
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ENCONTROS DE SETORES MÊS DE SETEMBRO
SEGUNDO ENCONTRO: (Preparação do ambiente, acolhida, cântico, intenções)
Tema: A ESPIRITUALIDADE DOS SÁBIOS
DIRIGENTE: (Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo...(pode ser cantado)
Texto para reflexão: Eclo.17,1-7: A experiência espiritual dos sabios
1Da terra Deus criou o ser humano e o formou à sua imagem. 2E à terra o faz voltar novamente, embora o tenha revestido de poder, semelhante ao seu. 3Concedeu-lhe dias contados e tempo determinado, dando-lhe autoridade sobre tudo o que há sobre a terra. 4Em todo ser vivo incutiu o medo do ser humano, fazendo-o dominar sobre as feras e os pássaros. 5Concedeu aos humanos discernimento, língua, olhos, ouvidos e um coração para pensar; encheu-os de inteligência e instrução. 6Deu-lhes ainda a ciência do espírito, encheu o seu coração de bom senso e mostrou-lhes o bem e o mal. 7Infundiu o seu temor em seus corações mostrando-lhes as grandezas de suas obras. Eclo 24,24-31. Auto-elogio da Sabedoria personificada. 24“Sou a mãe do belo amor e do temor, do conhecimento e da santa esperança. 25Em mim está toda a graça do caminho e da verdade, em mim, toda esperança de vida e de virtude. 26Vinde a mim, todos os que me desejais e fartai-vos dos meus frutos. 27A minha instrução é mais doce que o mel e a minha herança, mais do que o mel e seu favo; 28minha lembrança dura por todos os séculos. 29Os que comem de mim terão ainda fome; os que de mim bebem terão sede ainda. 30Quem me ouve não será confundido; os que agem unidos a mim, 31os que tornam conhecida, terão a vida eterna.” Sobre o texto Bíblico: No primeiro texto (Eclo 17,1-7) os dons que o ser humano recebeu de Deus. Todos estes dons podem ser bem utilizados se o ser humano tiver sabedoria (“o coração cheio de bom senso”). O segundo texto (Eclo 24,24-31) é mais literário e poético. Quais são as imagens e comparações utilizadas para entender o valor e a importância da sabedoria na vida de uma pessoa? Estamos convidados a serem sábios. O melhor caminho para ser feliz é seguir o caminho da sabedoria. O que podemos fazer para cultivar a sabedoria em nossas vidas? Quais as mudanças que as invenções provocaram dentro de nossa sociedade e sobre a natureza? Será que a sabedoria para utilizar bem a ciência e a técnica se desenvolveu no mesmo ritmo? O ser humano utilizando sua inteligência e sua razão desenvolveu as ciências e as tecnologias e produziu milhares de invenções.Citar algumas invenções que mudaram nossas vidas. Experiência espiritual na Bíblia A experiência espiritual dos sábios Toda a tradição sapiencial de Israel se esforça por conseguir que convivam Deus e a sabedoria, a fé e a razão. Como vemos, é experiência profundamente religiosa. Procura-se lançar pontes entre a revelação e a experiência. Naturalmente, porém, existe interação entre fé e experiência e nisso está a novidade e a profundidade da aventura espiritual da sabedoria judaica. A fé relativiza a experiência, convida-a à "transcendência: por sua vez, a experiência discute o dogmatismo. Em outras palavras, os sábios conseguiram que a pesquisa sobre a existência se abrisse à revelação; seguindo o caminho da experiência, acabaram encontrando zonas de mistério que somente Deus pode esclarecer: Escutaram a realidade profana e seguiram-na em seu dinamismo; perceberam, porém, que este dinamismo é em si religioso, vem de Deus e reflete sua sabedoria. Tropeçaram no mistério e reconheceram-no; pensemos, por exemplo, em Pr 30,1-6. Diríamos até que uma das tarefas dos sábios foi a de demolir as falsas seguranças; não importa que elas se fundamentem em pretensões teológicas ou racionais. Compreenderam, por fim, que a sabedoria do homem — toda experiência — vem de Deus; que não é algo que sobe de baixo para cima, mas, sim, algo que desce de cima para baixo; que ela é dom que precisa ser acolhido e, portanto, palavra que deve ser escutada em atitude de disponibilidade, de obediência, de silêncio, e igualmente lida e ouvida, porque a palavra de Deus também se encontra inserida na criação e na experiência do homem, pelo qual deve ser perscrutada, partindo da perene consciência de que se trata de palavra que vem de Deus. Com efeito, o sábio mesmo quando procede por via racional e de experiência — como "prova de força", mas como interpretação autêntica, escuta, a descoberta de uma ordem que é necessário decifrar e que é considerada salvífica. Trata-se de atitude profundamente religiosa, em que se acham em jogo, além da inteligência, a abertura do coração, a liberdade de espírito, o rigor moral. A verdadeira sabedoria torna a pessoa consciente de que a busca deve terminar no silêncio (diante de Deus e diante do mistério da existência) e, simultaneamente, leva a perceber que o silêncio não é prejudicado pela busca sadia. A espiritualidade dos sábios supõe a superação da ideia de que Deus se manifesta no mundo somente através de prodígios e da história da salvação. Não apenas na revelação, mas também na criação, a sabedoria de Deus está disseminada. A espiritualidade dos sábios processa-se segundo uma tensão íntima: procede com a convicção de que o mundo se acha em tudo subordinado a Deus, mas esta subordinação não impede a busca. A ordem do mundo vem de Deus; a inteligência e a experiência são luz de Deus. |
Preces do grupo inspiradas na passagem bíblica refletida
Oração do Pai Nosso... / Ave Maria... Avisos
DIRIGENTE: Estivemos reunidos aqui em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo: Amém!
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ENCONTROS DE SETORES MÊS DE SETEMBRO
TERCEIRO ENCONTRO: (Preparação do ambiente, acolhida, cântico, intenções)
Tema: O MISTÉRIO DE DEUS
DIRIGENTE: (Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo...(pode ser cantado)
Texto para reflexão: Salmo: 31,2-25
2Em ti, Senhor, me refugiei, jamais fique desiludido; pela tua justiça salva-me! 3Inclina para mim teu ouvido, vem depressa livrar-me. Sê para mim o rochedo que me acolhe, refúgio seguro, para a minha salvação. 4Pois tu és minha rocha e meu baluarte, pelo teu nome me diriges e me guias. 5Livra-me do laço que me armaram, porque és minha força. 6Nas tuas mãos entrego meu espírito; tu me resgatas, Senhor, Deus fiel. 7Odéias os que seguem ídolos vãos; quanto a mim, é no Senhor que espero. 8Possa eu alegrar-me e exultar por tua bondade, por teres olhado para minha miséria e acudido às angústias da minha alma. 9Não me entregaste nas mãos do inimigo, mas colocaste meus pés em lugar seguro. 10Piedade de mim, Senhor, pois estou angustiado; definham de tristeza minha vista, o corpo e a alma. 11Pois minha vida se consome entre aflições e meus anos entre gemidos. Decaiu pela miséria minha força, meus ossos se consomem. 12De meus adversários me tornei o opróbio, alvo de zombaria para os vizinhos, de terror para meus conhecidos: de terror para meus conhecidos: quem me vê pela rua, foge de mim. 13Caí no esquecimento como um morto, sem vida; não sou mais que uma coisa inútil. 14Pois ouvi, dominado pelo terror, o falar perverso de muitos; reuniram-se contra mim, tramaram para acabar com minha vida. 15Mas eu em ti espero, Senhor, repito: és tu o meu Deus. 16Na tua mão está o meu destino; livra-me dos inimigos e dos que me perseguem. 17Mostra a teu servo a tua face, salva-me na tua bondade. 18Senhor, que eu não seja confundido depois de te invocar; confundidos sejam os ímpios, e se calem no inferno. 19Emudeçam as bocas mentirosas, que falam contra o justo com insolência, soberba e desprezo. 20Como é grande a tua bondade, que reservaste aos que te temem, que demonstras para os que em ti buscam refúgio diante dos filhos dos homens. 21Tu os defendes no abrigo da tua face, longe das intrigas dos homens; tu os ocultas como numa tenda, longe das línguas maldosas. 22Bendito seja o Senhor! Mostrou para comigo uma bondade admirável, como uma cidade fortificada. 23Na minha prostração eu dizia: “Fui expulso da tua presença”. Mas ouviste a voz da minha súplica, quando clamei a ti. 24Amai o Senhor, vós todos, seus servos devotos! O Senhor defende os seus fiéis, mas trata com rigor os que agem com soberba. 25Tende coragem e um coração firme, vós todos que esperais no Senhor. Sobre o texto Bíblico: O salmista escreve: “Sou alvo de zombaria para os vizinhos”, “Quem me vê pela rua, foge de mim”, “Ouvi, dominado pelo terror, o falar perverso de muitos”. Você já viveu uma situação parecida ou conhece alguém que experimentou esta situação? Quais os sentimentos e emoções das pessoas nestas situações? Citar no texto as palavras que expressam as emoções e sentimentos do salmista. Quais são as comparações (e nomes) utilizadas pelo autor para mostrar quem é Deus para ele? Olhar a situação da comunidade. Por que a vida do salmista “se consome entre aflições e seus anos entre gemidos”? Na sua opinião, quais seriam as causas da agressividade e da maldade dos inimigos do salmista? Em que se assemelha o que lemos com a nossa situação espiritual atual? Como esse texto ilumina a minha fé? Como transmitir hoje essa mensagem? Experiência espiritual na Bíblia. No mistério de Deus (não é o mistério de Deus em si, mas o mistério de Deus na história, o mistério de sua ação salvífica). Temos a possibilidade de sintetizar da seguinte maneira: Deus é transcendente e, no entanto, está inserido na história; é o protagonista da história e, apesar disso, a história repousa nas mãos da liberdade do homem; é o Senhor da história e, não obstante, na história existe o mal; age em favor do homem e, entretanto, não se deixa instrumentalizar pelo homem. O homem bíblico rejeita um Deus que seja Senhor sem implicações com a história, afastado dela e que exija de seus fiéis um distanciamento parecido. Há muito ímpeto e muito misticismo na espiritualidade bíblica; mas não se busca encontro com um Deus que refaça a história e o mundo. O homem bíblico impõe se a um Senhor comprometido com a história, nela inserido, e que a transcenda sem deixar espaço para a liberdade e o mal. O homem bíblico rejeita um Deus que justamente por deixar espaço à liberdade e ao mundo não seja o protagonista e o Senhor da história. Ao crente, testemunha de Deus, não é permitido defender Deus, despojando-o de sua inserção na história; defendê-lo caluniando o homem (como os amigos de Jó) ou defendê-lo refugiando-se numa história passada (transfigurada) ou, mais simplesmente, numa história geral e abstrata. Por tudo isso, a busca de Deus não é esforço de conhecimento especulativo e, muito menos, fundamentalmente busca de Deus em si, porém, em primeiro lugar, busca de Deus em relação conosco e dentro da vida concreta. |
Preces do grupo inspiradas na passagem bíblica refletida
Oração do Pai Nosso... / Ave Maria... Avisos
DIRIGENTE: Estivemos reunidos aqui em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo: Amém!
PAROQUIA SANTA LUZIA DE PAU BRASIL _ DIOCESE DE ITABUNA
ENCONTROS DE SETORES MÊS DE SETEMBRO
QUARTO ENCONTRO: (Preparação do ambiente, acolhida, cântico, intenções)
Tema: Jesus, verdadeiro homem.
DIRIGENTE: (Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo...(pode ser cantado)
Texto para reflexão: Efésios 2,13-22
13Mas agora, em Jesus Cristo , vós que outrora estáveis longe, fostes tornados próximos pelo sangue de Cristo. 14É ele, com efeito, que é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade. Em sua carne destruiu o muro de separação: o ódio. 15Ele aboliu a lei e os seus mandamentos com suas observâncias. Ele quis assim, a partir do judeu e do pagão, criar em si um só homem novo, estabelecendo a paz , 16e reconciliá-lo com Deus, ambos em um só corpo, por meio da cruz, onde ele matou o ódio. 17Ele veio anunciar a paz a vós que estáveis longe, e a paz aos que estavam perto. 18E é graças a ele que uns e outros, num só Espírito, temos acesso ao Pai. 19Assim, não sois mais estrangeiros nem migrantes sois concidadãos dos santos, sois da família de Deus. 20Fostes integrados na construção que tem como fundamento os apóstolos e os profetas, e o próprio Jesus Cristo como pedra mestra. 21É nele que toda a construção se ajusta e se eleva para formar um templo santo no Senhor. 22É nele que vós também sois, todos juntos, integrados na construção para vos tornardes morada de Deus pelo Espírito.
Sobre o texto Bíblico:
Uns consideram que estamos vivendo num mundo de perdição, de violência e de insegurança. Outros acham que estamos vivendo uma época extraordinária onde a ciência e a técnica estão revolucionando as relações humanas. E nós como olhamos o mundo hoje?
Como o cristão pode se situar perante o mundo atual? Os valores cristãos (fé em Deus, solidariedade, esperança numa vida imortal etc) podem ser aceitas?
Quais as imagens que Paulo utiliza para tornar mais concreta a idéia de separação e afastamento? Quais as imagens que Paulo utiliza para tornar mais concreta a idéia de união e paz?
Ver a situação da comunidade: Quais as comparações que poderíamos utilizar para ilustrar a situação do cristianismo hoje?
Em nossa comunidade quais os fatores de divisão e como poderíamos promover a união e a paz?
A experiência espiritual na Bíblia
Jesus, verdadeiro homem
Na pessoa de Jesus (homem e Deus) realizou-se plenamente a aliança entre Deus e o homem; o Filho de Deus não recusou nada do que é humano, mas assumiu-o introduziu-o em sua pessoa (Jésus é verdadeiro homem). Assim, pois, a encarnação nos diz que os homens e sua história têm grande valor, porque entraram no mundo de Deus. A história do homem não está mais sujeita à vaidade, mas em Cristo ela entrou no mundo de Deus e se abre a uma esperança. Em Jesus apareceu um Deus que é “ nossa paz” que “ de ambos os muros fez um só, tendo derrubado o muro da separação” (Ef 2,14-16). No mundo antigo, falava-se de duas zonas: o mundo terrestre e o mundo celeste e falava-se de um mundo divisório, de um recinto que demarcava a fronteira intransponível entre a zona do divino e a zona do humano. Em Cristo, o mundo de Deus e o mundo do homem uniram-se e reconciliaram-se. O muro que os opunha ruiu. O Deus de Jesus Cristo não é o Deus do dualismo, e sim da aliança, da assunção da realidade humana, da solidariedade com a história. O Deus de Jesus Cristo não abandona o mundo a si mesmo nem convida ninguém a fazê-lo.
Preces do grupo inspiradas na passagem bíblica refletida
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DIRIGENTE: Estivemos reunidos aqui em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo: Amém!
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